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Francisco Forte

Abraçar o novo ano: Navegando por conflitos internos e assuntos não resolvidos


Ao darmos as boas-vindas ao novo ano, é natural refletirmos sobre as experiências que moldaram o nosso crescimento no ano anterior. Vamos explorar como lidar com o que deixamos para trás, os conflitos internos persistentes e os assuntos por resolver que carregamos connosco.


Iniciar um novo ano muitas vezes implica fazer uma retrospetiva do que se passou. No entanto, é crucial distinguir entre o que podemos controlar e o que está além do nosso controlo. Como Viktor Frankl sabiamente observou, "entre o estímulo e a resposta, há um espaço. Nesse espaço está o nosso poder de escolher a nossa resposta." Reconhecer essa liberdade de escolha é o primeiro passo para deixar para trás o que já não nos serve.

Algumas experiências do ano anterior podem persistir, moldando as nossas perspetivas e influenciando o nosso bem-estar emocional. Ao cultivar a gratidão e a aceitação, podemos começar a moldar uma mentalidade mais resiliente em relação ao que carregamos connosco.


Conflitos internos muitas vezes surgem de expectativas não atendidas e autoperceções desafiadas. Ao explorar esses padrões comuns de pensamento disfuncional, podemos desenvolver estratégias para desafiar e modificar pensamentos negativos, promovendo uma visão mais saudável de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.

Problemas não resolvidos podem persistir como fontes de stress contínuo. Lidar com assuntos não resolvidos, expressando autenticidade e emoções, é uma abordagem eficaz para transformar desafios em oportunidades de crescimento pessoal.


Ao contactarmos com conflitos internos e assuntos por resolver, é vital adotar estratégias de coping construtivas. A prática da atenção plena, baseada na tradição budista, oferece técnicas para cultivar a atenção plena ao momento presente, reduzindo a ruminação sobre o passado e a ansiedade em relação ao futuro.

Ao deixarmos para trás o que não nos serve mais, é fundamental abraçar a esperança e a tranquilidade. Ao focarmos a nossa atenção nas nossas forças e no apoio das relações interpessoais, podemos enfrentar o novo ano com otimismo renovado.


Neste início de ano, convido todos a comprometerem-se com a jornada de autoconhecimento e crescimento. Ao confrontarmos os nossos conflitos internos, resolvermos assuntos pendentes e cultivarmos uma mentalidade positiva, construímos as bases para um ano cheio de possibilidades e realizações.

Com esperança renovada e tranquilidade no coração, desejamos a todos um ano novo repleto de sucesso e bem-estar emocional.


Referências:

  • Frankl, V. E. (1984). Man's Search for Meaning. Beacon Press.

  • Rogers, C. R. (1959). A theory of therapy, personality, and interpersonal relationships, as developed in the client-centered framework. In (ed.) S. Koch, Psychology: A Study of a Science. McGraw-Hill.

  • Seligman, M. E. P., Steen, T. A., Park, N., & Peterson, C. (2005). Positive psychology progress: Empirical validation of interventions. American Psychologist, 60(5), 410–421.

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